Novidades do Encontro de Técnicos

O tempo voa e o 13o ano está batendo na porta. Mais uma edição com novidades e o tradicional desafio de entregar um excelente evento aos participantes.

 

1) O evento neste “novo” formato surgiu nas arquibancadas do Clube Internacional de Regatas em Santos durante o 1o Torneio OPEN CBDA…
Oito segundos após o Kaio Márcio bater o recorde mundial dos 50m Borboleta, o Paulo Shirano(Paulinho) se acalmou ao meu lado e lançou: “Caramba Indiani!!!!!! Vamos reativar o ENCONTRO, essa é a hora!!!!!”

Passamos duas noites desenvolvendo o panfleto e convidando os Palestrantes, um dia para a gráfica aprontar o material e mais um dia para panfletar…
LOUCURA TOTAL!

Como mencionei no início, em 2006 demos início a nova fase do Encontro que foi lançado na década de 70 por Treinadores do Interior de São Paulo.
Orgulhosamente temos como participante de “carteirinha” o MESTRE GILBERTO PIRES vulgo PIRÃO. Um dos mais renomados Treinadores da Natação Brasileira com Atletas de Seleções Estaduais e Nacionais. Apenas reativamos o trabalho de Treinadores que tem mais histórias que os Palestrantes das 13 edições…

 

2) Na minha humilde opinião, é a oportunidade de aprender, trocar informações, ensinar, encontrar Amigos, fazer novas amizades e além de trazer, poder levar novas ideias para as nossas bases.

 

3) Quando pensamos no Encontro, não pensamos especificamente em um único segmento profissional. A nossa vontade e objetivo sempre foi a de unir todos(Estudantes, Recém formados, Experientes, Renomados, Inovadores, Entusiastas e quem mais gostar de Natação) para uma intensa imersão de dois dias onde “novatos” e “macacos velhos” estejam lado a lado trocando muita experiência e dali possa surgir o próximo passo evolutivo do nosso esporte.

 

4)Quando pensamos em assuntos diretamente ligados à parte técnica, Procuramos estar atentos aos temas abordados na edição anterior e lincar nomes que estejam desenvolvendo trabalhos na mesma linha
Ao passar para assuntos “periféricos” como psicologia, medicina esportiva, biomecânica, e outros pontos sugeridos pelos participantes, ficamos atentos às notícias e outros cursos ligados ao esporte para escolher os Palestrantes.
Posso assegurar que esta é sem dúvida o maior desafio da organização!

 

5) Ao convidar marcas esportivas para estarem no evento, queremos mostrar a eles as possibilidades de negócios existentes no evento, oferecer novos produtos aos participantes além de tornar o evento sustentável.
Nas primeiras edições, por não termos nenhum patrocínio, basicamente colocávamos dinheiro do próprio bolso para recuperar posteriormente com as inscrições.
Uma vez fui questionado sobre o lucro, e a resposta foi: Trabalho para realizar um evento financeiramente saudável(“tipo ZERO A ZERO”), nunca me importei com o quanto iria lucrar mas sim com o quão satisfeito os Participantes iriam sair de lá.
Nesta filosofia, o Encontro fez história por duas vezes quando em 2008 trouxemos o Biomecânico Genadjus Sokolovas dos Estados Unidos e em 2015 onde trouxemos o australiano Bill Sweetenham onde ambos palestraram pela primeira vez no Brasil…
Ao final me senti como uma criança que ganha o tão sonhado presente … A alegria dos participantes foi e sempre será o meu maior combustível.

 

6. Aparceria com marcas esportivas é fundamental! A procura por inovação, materiais diferenciados, além de tecnologia fazem com que a modalidade e os Profissionais cresçam e levem para seus ambientes de trabalho novidades funcionais. Muitos participantes vem ao Encontro a procura de informações, mas também “caçam” novidade! Este é sem dúvida o maior ganho para ambos.

 

7. Quando comparamos as Clínicas internacionais com o Encontro Nacional, a primeira e mais “gritante” diferença está relacionada a questão anterior: PARTICIPAÇÃO DE MARCAS ESPORTIVAS. As marcas enxergam o esporte de uma forma diferente, bem como o esporte também é desenvolvido de forma diferente. Nesta balança temos o peso do Marketing Esportivo que acaba pesando demais. Ao passar para o lado do Profissional, temos números que se equivalem. Tanto nos EUA quanto aqui, a participação não chega há 30% da população atuante; a diferença na comparação numérica é que nos EUA temos por volta de 75 mil Treinadores e no Brasil não chegamos à 10 mil… agora quando falamos sobre a essência, temos um componente que faz a diferença… aqui a preocupação com o conteúdo e nível de informação e bem mais criteriosa. Por teremos uma população bem menor e uma dificuldade maior em participação se não oferecermos este diferencial acredito que não teríamos chegado à 5a edição… nos EUA o ponto de compensação acaba sendo a exposição de produtos oferecida por mais de 100 expositores. Outra questão que pesa a nosso favor é e sempre será o lado humano quando comparado ao comercial. Acredito que o caminho do equilíbrio entre os pontos citados sempre será o melhor…

 

8. Minha mensagem aos que ainda não participaram é: Amigas e Amigos de profissão, gostaríamos muito de um dia podermos ter a honra de sua participação além da oportunidade de ouvi-los e aprender um pouco mais com cada um de Vocês, Forte e caloroso abraço, Indiani

 

 

Alexandre Indiani
MORMAII Natação e Neoprene
USA +1 904 525 0644
Skipe a.s.indiani

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